terça-feira, 6 de outubro de 2009

Arte Postal - Cantinho florido.


Arte Postal - Cidade Amiga.


Arte Postal - Reverência ao Japão


Arte Postal - Nós gostamos!


Arte Postal - Iris...Dos jardins de Monet.


Arte Postal - As Pin - ups...musas dos aviadores.


Arte postal - Black or White


Tarefa - 9 - Projeto de extensão - A TV vai à rua



O espaço de exibição dos vídeos-arte foi escolhido coletivamente e adequado para a exposição. Os vídeos foram projetados numa parede ao alto de modo que todos pudessem ver e ouvir nitidamente e ainda com interação imediata Arte-Artista-Obra-Espectador. A cada apresentação uma nova expressão, um novo olhar...
De curiosidade, espanto, surpresa, comicidade... De reflexão!
Reflexão esta que provocou questionamentos e sentimos que a partir dessas observações o público passou a refletir sobre seu olhar para a mídia, teve aqueles que não compreenderam, outros questionavam isso é arte? E até quem afirmasse que arte não é coisa de gente normal, enfim, conseguimos atingir o público, provocar questionamentos, inquietações, reflexões.
A experiência de produção e exposição dos nos nossos trabalhos possibilitou - nos maior interação com a turma, na formação de grupos descobrimos pessoas maravilhosas que agora estão bem próximas. É a Arte e seu poder de transformação!





terça-feira, 29 de setembro de 2009

Tarefa - 8 - Vídeo - Arte - "Flash Back"

Os avanços tecnológicos de períodos não tão remotos fizeram de aparelhos de comunicação de massa limitados e caros em equipamentos de alta qualidade de grande eficácia.
A popularização desses aparatos aumentou o acesso de informação e comunicação globalmente.
A informação surge atualmente de todas as formas, de vários meios. A impressão que temos é que somos “bombardeados” por fatos, noticiários, pesquisas que nem sempre fazem parte de nosso estilo de vida. Conhecemos de tudo, mas não refletimos e sensibilizamos por quase nada.
Sentimos robotizados, com a mesma velocidade das máquinas, tornamos consumidores vorazes de suprimentos de comunicação globalizadas.
Com freqüência, até mesmo por fazer parte de nossa contemporaneidade sentimos um saudosismo de ações como enviar cartas através de correio, ouvir noticias na Voz do Brasil, reunir a família para hora do jornal, conhecer as polêmicas do mundo no jornal impresso de domingo e até mesmo a sensação de suspense ao ouvir o telefone tocar sem saber quem estava nos ligando.
Neste dueto entre alta tecnologia e saudosismo, configuramos um vídeo arte com imagens de fragmentos de aparelhos encontrados em museus e em contraste com os efeitos da musica eletrônica.
A idéia de colocar apenas fragmentos dos aparelhos antigos é uma conotação de que recriamos sempre. De peculiaridades, criatividade e muita imaginação nem percebemos quantas facetas vão adquirindo esses maquinários.
A velocidade e o efeito psicodélico da música psy, retrata o modo como conduzimos ou somos conduzidos pelo mundo tecnológico e de comunicação.
Criamos ininterruptamente meios de interações eletrônicas e tornamos a cada dia dependente da tecnologia afastando-nos dos meios naturais de comunicação.
A escolha do nome “Flash Back” é que revivemos antigas tecnologias de forma impulsiva e rápida.
Desenvolver o vídeo arte trouxe à tona a imersão compulsiva em que vivemos. Refletir criticamente a respeito de como a utilizamos e até mesmo possibilitar meios reais de uma comunicação mais humanística.

Vídeo - Arte:

sábado, 19 de setembro de 2009

Atividade - 7 - Arte postal


A Arte Postal nasceu do futurismo que oposicionava às tradições, aos valores e as instituições sagradas, sendo assim, foi denominada como um movimento. Arte Postal é uma arte livre que ultrapassa as fronteiras, não passa por nenhum tipo de imposição e seu requisito básico é o respeito às normas dos correios, que a utiliza para sua veiculação. É um movimento aberto para a comunicação, pode-se enviar tudo o quanto sua imaginação permitir e os correios aceitarem como: cartas personalizadas, vídeos, cartões postais, selos, carimbos, gravuras...
A arte postal busca a comunicação entre as pessoas, é uma expressão artística livre que não se sujeita a comercialização. Esta expressão em arte postal pode ser vista como arte de censura, de protesto, de denúncia, onde artistas ou não, sentem-se livres para se expressarem. Ao recebe - la é como ter em mãos uma caixa de presentes e ficar na expectativa do que vai encontrar no seu conteúdo.

Minhas confecções baseiam – se em recortes e colagens, uma atividade que me proporciona reflexão, bons sentimentos, muito prazer. Geralmente, busco as imagens em revistas de decoração, elas trazem inúmeras possibilidades de criação. Em cada página abre – se um leque de opções, entre paisagens, elementos da natureza, objetos e móveis antigos e contemporâneos, com muitas cores e formas diversas. Vou folheando as revistas e a imaginação vai surgindo, entre as figuras, formas e cores. Elaboro meus trabalhos a partir das imagens que me despertam prazer e afloram minha criatividade e também de acordo com a pessoa que o vai receber, a inspiração surge baseada na pessoa ou sobre o que sei dela, ou o que ela me passa, muitas vezes é somente pelo nome, que não é o caso desta atividade que conheço pessoalmente todos, ou quase. Durante o processo de criação posso mudar o enfoque sobre o tema, as figuras, o destinatário, as mensagens, as cores, as formas, enfim, ás vezes muda tudo do que tinha pensado a princípio.

Nessa troca de trabalhos via postal, a expectativa que se tem é muito grande, fica - se ansioso (a) para tê – lo em mãos e saber quem o enviou e o que traz na mensagem escrita e figurada. O prazer estende - se pelo fato de produzir algo que leve uma mensagem independente do tema, mesmo que seja somente para reflexão, demonstração de carinho, gratidão ou afeto.

A escolha da imagem vem de encontro com a proposta da arte postal, liberdade!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Atividade 5 - Analisando a TV - Programa de Humor.


“A Grande família” é um programa de humor exibido semanalmente pela rede Globo de televisão. Com muito bom humor, a série mostra o cotidiano de uma família brasileira reunindo um ótimo texto e um exelente elenco, sua categoria é livre abrangendo toda família.Não há apelação, baixaria e frases de duplo sentido. Embora em algumas de suas histórias surja uma piada um pouco mais picante que outra, mas é muito vago, é um bom exemplo de qualidade na televisão. Podemos constatar a afirmação dos valores sociais, culturais, éticos, religiosos e políticos que corrobora com a realidade que vivemos, assim também como os conceitos gerais são abordados e repassados de forma respeitosa levando – nos a reflexão dos próprios pensamentos e ações.
Os personagens são caracterizados cada um dentro do seu contexto e de suas peculiaridades e de certa forma até similar aos da realidade, mas a relação próxima dessa realidade é percebida nas suas ações e comportamento não vejo semelhança no modo de vestir, andar e falar condizente com a nossa realidade, se existe nunca vi ou percebi.
Dos personagens o único politicamente correto é o Lineu o patriarca da família, casado com a Nenê uma mãe cuidadosa e conivente aos problemas e enrascadas dos filhos, genro, vizinhos e amigos. Dos filhos, Tuco é o que está sempre de bem com a vida é um eterno garotão, embora tenha amadurecido a cada dia. Bebel a filha que já foi bastante mimada hoje tem que enfrentar a realidade da sua nova vida, é mãe e casada com Agostinho um trapaceiro que vive tentando dar golpes para usufruir de uma vida fácil. Provavelmente ele é o personagem mais pejorativo do humorístico. Outros personagens compõem o programa e suas participações são tão relevantes quanto os principais. Todos eles se vestem com certo exagero roupas muito coloridas, fora de moda, muitos acessórios, são personagens estereotipados, com exceção do Lineu que se veste de forma simples e dentro da normalidade.
As propagandas veiculadas ao programa abrangem a toda família que é seu público alvo a fim de incitar o consumo dos seus produtos. São propagandas de produtos alimentícios, de higiene pessoal e limpeza, cartões de crédito, supermercados, remédios, cosméticos, fábricas de autos e de Bancos, sendo um deles o patrocinador oficial.
O programa proporciona uma significativa reflexão aos valores familiares que servem de base para a vida, união, respeito e perdão, com um humor simples sem demagogia. O tema de abertura do programa é à apresentação e confirmação do seu conteúdo. Não há nada que possa ser mudado, caso contrário perderia sua originalidade.

Atividade - 4 - Assistir e Resenhar O Filme: O Show de Truman



O Filme, o “Show de Truman” do diretor Peter Weir, narra à estória de sua própria vida. Um vendedor de seguros que sem saber vêm sendo é vigiado vinte e quatro horas por câmeras de televisão, desde o seu nascimento por trinta anos. A história leva o espectador a refletir sobre o poder da mídia e o impacto que causa nas pessoas, aborda de uma forma explícita a manipulação dos meios de comunicação de massa que somente visa seus interesses, mercadoria e consumo.
A trama tem como personagens principais Truman Burbank, o protagonista que vende seus produtos sem ter a mínima noção de que é ele e sua vida que está sendo vendido num show de televisão, mas tem sempre a sensação de que está sendo vigiado e Christof é um arquiteto que deu origem ao programa, ele observa, comanda, monitora a realidade da vida de Truman, com a única finalidade de manter o programa no ar através do entretenimento que proporciona ao telespectador, seu público fiel. Que em minha opinião acompanham o programa de “olhos vendados” e “ouvidos tapados”. É uma ficção dentro de outra ficção.
A ficção dentro da ficção assume seu papel quando Truman “acorda” e depara com sua realidade e procura desesperadamente por uma maneira de sair daquela farsa em que se resume sua vida de deixar a história para poder entrar em sua vida. Christof por sua vez faz de tudo para aprisioná-lo dentro de sua realidade, afinal, caso Truman desperte, será o fim do Reality Show.
Esse tipo de Show Real bombardeia a televisão mundial e dentre elas a brasileira. Vivemos num universo mediático e seus rumos apontam para o consumismo ilimitado, para a interferência desenfreada que provoca em nossas vidas. A partir daí, cabe-nos refletir se acatamos passivamente à esses bombardeios oferecidos pela mídia, ou não.

Imagem e Montagem da imagem em:
http://overmundo.com.br/overblog/truman-em-busca-da-liberdade
Foto 1 : http://www.blogfrei.de ??-
Foto 2 : http://www.mostlyrisible.com/images



segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Recriando Imagens Televisivas. A fé e a diversidade mediática.

Universidade Aberta do Brasil - UAB
Universidade de Brasília - UnB
Instituto de Artes - IdA
Licenciatura em Artes
Disciplina: Tecnologias Contemporâneas na Escola 3
Professor: Elisandra Gewehr Cardoso
Aluno: Selma Cristina Daniel

Fotomontagem:
Na abertura do rodeio de Barretos os peões na arena pedem proteção a Lord Ganesha, como fazem a Nossa Senhora Aparecida, antes das suas apresentações. Ela vem suspensa no ar por um balão que paira no meio da arena, é representado pelo logotipo da Globo.

A Fé e a diversidade mediática.

A cultura indiana reverência à religião, os Deuses e a comunidade católica reverência a Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil. A imagem de Nossa Senhora Aparecida resume em si, todas as qualidades de síntese cultural. Em Barretos durante a abertura das competições de montaria, uma imagem de Nossa Senhora Aparecida é levada à arena e a cerimônia com uma breve oração é realizada, a TV Globo transmite para todo o mundo, mesmo aqueles que não católicos respeitam a devoção dos peões de boiadeiro.
Ganesha é venerado por toda a Índia e seu culto é difundido mesmo fora dela. É considerado como aquele que traz boa sorte, esta é a razão pela qual ele é invocado primeiro, antes de qualquer ritual ou cerimônia. Essa é a divindade mais popular na Índia, na entrada de todas as casas de hindus tem uma representação de Ganesha, pois ela tem a função de romper os obstáculos que impedem o progresso material e espiritual.
O Brasil e a Índia são países de culturas distintas, mas, mesmo assim encontramos semelhanças nos aspectos ligados à religião, superstição, crendices e fé. Nessa composição, usei a figura dos peões para representar o povo brasileiro e homenagear sua figura que para nós barretenses é referencia máxima da “Festa do Peão”, enaltecendo a cultura religiosa presente em cada canto do nosso país. Todo brasileiro católico tem uma imagem de Nossa Senhora Aparecida em casa e antes de cumprirem determinadas atividades fazem o sinal da cruz diante dela pedindo sua proteção, ou seja, se benzem antes de sair de casa. Na novela os indianos fazem reverencias aos Deuses e aos mais velhos quando saem e quando retornam para suas casas, é a fé naquilo que se acredita.

Imagens:
http://deva-dani.blogspot.com/2009/02/lord-ganesh-deus-da-abertura-da-novela.html
http://www.novoguiabarretos.com/paginas/trabalham%20no%20rodeio.html
http://www.globo.com/

domingo, 23 de agosto de 2009

Assistir e resenhar o filme - "O Quarto poder"e o Documentário "Além do cidadão Kane"






O filme “O quarto poder” do diretor Costa Gravas, mostra - nos a realidade da mídia televisiva, o poder que ela exerce acerca da opinião pública, e como conseguem construir e destruir a imagem de um sujeito. A estória tem como
Protagonistas, um repórter em decadência profissional e um porteiro desempregado. Numa postura antiética, Max Bracket presencia o porteiro Sam Baily abordando a Diretora do Museu do qual foi demitido, a fim de reaver seu cargo. Sam Baily um cidadão comum é envolvido e induzido pelo repórter a dar uma entrevista, após ter atirado acidentalmente no seu parceiro de trabalho para causar comoção pública com a perda do seu emprego.
Sam um sujeito de mente pura quase infantil confia no repórter, pois tudo que deseja após ver sua situação se complicar, é ir para casa no seio de sua família. O caso de Sam divulgado pela mídia sofre tamanha proporção e repercussão mundial. A mídia por sua vez detém o poder de manipular as pessoas influindo em seu pensamento, comportamento, assumem um caráter apelativo distorcendo a verdade, denegrindo imagens e formando opiniões.
Projeta – se no sofrimento, no pavor, no medo, e na inocência e na decadência do sujeito, cidadão de bem, passando por cima das éticas profissionais, sociais e morais. Infelizmente todos estes fatores não se encontram somente na ficção, na realidade isto também é fato. A televisão brasileira também constrói e destrói imagens, a fim de conquistar maior audiência.
O documentário “Muito além do cidadão Kane” do diretor Simon Hartog numa crítica a maior e mais poderosa rede de TV brasileira, a Globo, vem confirmar o poder da mídia sobre as pessoas e como são manipuladas influenciando na sua posição e decisão política, social... Acredito que, o que o documentário explicitou não seja novidade para ninguém, mesmo a TV Globo vetando sua veiculação na época, hoje podemos constatar sua supremacia e a briga para manter esta. A TV Globo é sensacionalista, formadora de opiniões, exerce domínio crescente na preferência pública, mas têm padrão de qualidade superior as demais e apresenta as melhores histórias e fatos históricos da nossa cultura, abordando temas relevantes em suas telenovelas.

Bibliografia:
O quarto Poder do diretor Costa Gravas
Documentário Muito Além do Cidadão Kane do diretor Simon Hartog.

Imagens:
visaoextra.blogspot.com/2009_02_01_archive.html
http://kdfilmes.wordpress.com/2009/03/28/o-quarto-poder/

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Analisando a TV - Atividade - 2 - Novelas










No horário nobre da Globo a emissora exibe a novela “Caminho das Índias”.O enredo trata dos conflitos da sociedade indiana moderna. No centro da trama encontramos o amor romântico vivido pela protagonista Maya, ela é filha de uma família tradicional hindu e está prometida a um jovem da mesma casta de comerciantes. Mas, ela vive um amor proibido por outro jovem, de casta inferior.
Nestas duas semanas de observação, alguns temas foram abordados como: traição, inveja, política, vingança, chantagem, divergências de opiniões, agressão, esquizofrenia, falsidade, casamento, reconciliação, alienação, investigação. A telenovela é recomendada a partir dos doze anos, ou seja, aos adolescentes e aos adultos, mas muitas crianças também assistem.
Caminho das Índias possui vários núcleos que se divide entre a Índia e o Brasil. Os indianos pensam e agem em grupo, reverenciam os mais velhos, o respeito à vida, a sede de instrução, como também a força dos valores éticos, religiosos e políticos.
A Índia e o Brasil são países de culturas distintas, daí à negação de valores.
Os conceitos apresentados na novela são condizentes com a nossa realidade e embora alguns deles nos passem despercebidos propõe-nos uma forte reflexão. Na ficção o papel dos homens, mulheres, adolescentes, crianças e negros são semelhantes aos da realidade, assim como os modos de falar e andar. Percebemos alguns excessos em algumas caracterizações, como apelo verbal e sexual de algumas personagens, segue um padrão de beleza de acordo com o estilo próprio e a classe social que se insere, isto é notável nas personagens de Melissa, Suellen e Norminha. Mas, quem realmente faz a diferença é a personagem Inês com seu estilo Dark Romance, uma jovem centrada com um que de mistério e até sexy. Geralmente essas pessoas são rotuladas de rebelde, estranha, portanto, podemos confirmar que o estilo não faz a personalidade da pessoa.
Durante os intervalos, a TV Globo não deixa de anunciar sua programação e os patrocinadores têm primazia na divulgação de seus produtos. Nos comerciais conferimos produtos de beleza e de higiene pessoal, rede de telefonia, cartões de credito, bancos, supermercados, lojas de eletrodomésticos e roupas, gêneros alimentícios, principalmente os que agradam as crianças e ações do governo. Tanto a novela como as propagandas atingem seu público alvo.
A cultura indiana vem causando forte impacto na sociedade brasileira, interferindo diretamente na culinária, na moda, na dança, na decoração, maquiagem, acessórios e até no modo de falar.
Reescrever a novela seria arriscado, mas com certeza mudaria algo, como a alienação da personagem Melissa em relação à doença do filho Tarso que é um esquizofrénico e a aversão que os indianos de castas superiores têm pelos inferiores, os Dalits.

Fontes de pesquisa:

Site oficial da novela:
http://blog.modadenovela.com.br/2009/02/o-estilo-dark-romance-de-ines-maria.html
Revista Época - 2 de março de 2009 - Edição563 - Editora Globo

Fonte de Imagens: